Controlar a entrada e saída de moradores em um condomínio por meio das impressões digitais. Entrar em contato diretamente com a central de monitoramento, pelo telefone, para comunicar a presença de visitas que podem ou não entrar no prédio. Ter um porteiro que atende remotamente, de qualquer lugar do mundo, as chamadas no interfone e gerencia o acesso ao condomínio. Essas situações, que parecem soluções do futuro, já são uma realidade para muitos condomínios no Estado.
O serviço de Portaria Virtual ou Portaria Remota, que controla as chamadas do interfone do condomínio diretamente de uma central de segurança, é uma novidade do Grupo VSG. Apesar de não ser a pioneira no assunto, o Grupo VSG que já tem mais de 30 anos de experiência em segurança privada, investiu em tecnologia e estrutura e criou uma central de monitoramento específica para atender os clientes de Portaria Virtual.
O serviço de Portaria Virtual, funciona a partir de uma central de monitoramento 24 horas. Por meio de câmeras e do acesso aos interfones e outros equipamentos de segurança, os porteiros virtuais controlam a entrada e a saída de pessoas e assistem ao comportamento dos visitantes direto da central.
Quando um visitante chega à portaria do condomínio, ele chama o morador pelo número do apartamento no interfone e solicita a entrada. Porém, há momentos em que o morador não está em casa e não pode confirmar a entrada do visitante. Assim, a central de monitoramento entra em contato com o visitante pelo próprio interfone, solicitando-lhe informações específicas e atendendo-o como se fosse o próprio porteiro do prédio. Com estas informações, a central entra em contato pelo telefone com o morador, para que este autorize ou negue a entrada.
Convenções que definem o trabalho e a forma como as autorizações de entrada devem ser feitas são estabelecidas pelos próprios condomínios. Entre as medidas primordiais para a instalação da Portaria Virtual devem ser feitas pelos moradores e repassadas à empresa para a adoção das medidas de segurança cabíveis.
As medidas funcionam tanto para os visitantes que chegam ao prédio a pé como para aqueles que desejam entrar de carro. Apenas aqueles notificados previamente pelo morador são autorizados pela central a entrar nas dependências do condomínio. Por outro lado, os moradores não precisam passar por essa mesma verificação para ter acesso às suas residências. Eles são cadastrados no sistema por meio de senhas, das impressões digitais ou tags de acesso. Além disso, os moradores que têm carros usam um sistema semelhante ao de a cobrança automática em pedágios. Nos veículos, são instalados equipamentos de RFID – identificação por radiofrequência – e todos eles passam primeiro por um portão e, após, por uma catraca. Para baratear custos, muitos condomínios optam por usar os convencionais controles de garagem. Todo o controle de entrada e saída é feito de maneira eletrônica, e as ligações telefônicas, no interfone e as imagens das câmeras também são gravadas e armazenadas pela central.
Para que o sistema de Portaria Virtual seja usado em um condomínio, todos os equipamentos de segurança precisam ser previamente instalados, tais como câmeras de videomonitoramento, alarmes, pontos de controle de acesso e internet para o funcionamento do sistema. Também precisam ser instalados pequenos equipamentos que realizam a interferência do sinal entre o interfone da rua e o do apartamento e permitem a troca de informações com a central de segurança. Além disso, correções de possíveis faltas de internet e energia também precisam ser feitas com a instalação de baterias externas, sistemas de no break ou geradores.
Economia de até 60% para o condomínio
Em tempos de crise, a ordem é economizar. Por isso, mesmo com os custos de instalação prévia e adequação do sistema do condomínio à Portaria Virtual, os valores mensais com essa operação chegam a apresentar uma economia de até 60% em relação à portaria convencional.
Com a redução de gastos, o administrador do condomínio pode optar por fazer uma série de outras melhorias no local. Enquanto alguns síndicos preferem, de fato, minimizar as taxas para os moradores, outros preferem guardar e gerenciar esse dinheiro excedente para que outras reformas e adequações sejam feitas nos prédios sem precisar de uma taxa extra.
É fundamental que, antes da migração da portaria convencional para a Portaria Virtual, o condomínio passe por uma análise de risco, um levantamento que detecta todas as necessidades de segurança dos moradores. Assim, são avaliadas as necessidades de sistemas como os de intertravamento das portas de acesso, interfonia e de circuito fechado de televisão, equipamentos que são fundamentais para o correto funcionamento da Portaria Virtual. Somente após essa adequação, o sistema pode ser migrado.
Entre os condomínios que optam pela Portaria Virtual, existem aqueles que alugam as soluções de segurança, quando a empresa concede os equipamentos como um empréstimo aos condôminos e cobra um acréscimo mensal na taxa do serviço por conta dessa cessão; e há aqueles que preferem adquirir o equipamento, que não apresenta valor mensal para sua manutenção.
Antes de contratar um serviço de Portaria Virtual é necessário verificar a estrutura da empresa de segurança a ser contratada, pois equipamentos de qualidade, uma central de monitoramento estruturada e profissionais devidamente qualificados fazem toda a diferença na prestação do serviço e na segurança em que ele oferece.
Fonte: Jornal Empresários